O bem-estar organizacional é um aspeto essencial à construção de locais de trabalho saudáveis, envolvendo a implementação de condições facilitadoras e promotoras de uma saúde mental positiva e do bem-estar em contexto organizacional.

Tornou-se emergente e reconhecida a importância da avaliação dos riscos psicossociais como instrumento e ferramenta promotora de bem-estar nas organizações, por exemplo, com a criação da NP 4590:2023 ou com o desenvolvimento do projeto colaborativo, PRIMA-EF; só é possível atuar eficazmente com conhecimento sobre a matéria de facto.

O conhecimento e a gestão dos Riscos Psicossociais nas organizações pode levar não só a um ambiente mais saudável e produtivo, mas ao conjunto de consequências que disso derivam, como por exemplo, o engagement e a motivação. Por outro lado, a desvalorização dos Riscos Psicossociais acarreta um impacto negativo na saúde física, psicológica e social das pessoas nas organizações e no índice de saúde da organização relacionado com o absentismo, o presentismo o quiet quitting, a produtividade, a satisfação, a motivação ou o turnover.

Ao mesmo tempo que o trabalho pode ser fonte de prazer e realização, também pode ter um forte impacto ansiogénico e afetar o bem-estar físico e mental das pessoas, impactando no sucesso da organização.

 A resposta aos problemas emergentes, como o stress (os dados da AESST indicam que o stress contribui para a perda de metade dos dias de trabalho) ou as novas formas de organização do trabalho (segundo o Journal or Environmental Reasearch and Public Health, algumas formas de organização de trabalho auxiliam, previnem e controlam riscos psicossociais) são organizações conscientes empenhadas na eficácia e na eficiência das suas respostas ao contexto, sendo que avaliar riscos psicossociais é promotor de bem-estar organizacional, sendo instrumento e ferramenta de resposta das organizações atuais.